DESABAFOS & LOUCURAS

quinta-feira, janeiro 26, 2006

???

Porque é que não confias em mim para me contares o teu segredo? Não sou digna da tua confiança?

terça-feira, janeiro 24, 2006

First Day Of My Life

So I found a reason to stay alive
Try a little harder see the other side
Talking to myself
Too many sleepless nights
Trying to find a meaning to this stupid life
I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
Hey what you looking for
No one has the answer
They just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first
Day of my life
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So I found a reason
To let it go
Tell you that I’m smiling
But I still need to grow
Will I find salvation in the arms of love
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Will it stop me searching will it be enough
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I don’t want your sympathy
Sometimes I don’t know who to be
Hey what you looking for
No one has the answer but you just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first day of my life
----------------------------------------------
The first time to really feel alive
The first time to break the chain
The first time to walk away from pain
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Hey what you looking for
No one has the answer we just want more
Hey who’s gonna make it right
This could be the first day of your life
Hey what you looking for
No one has the answer they just want more
----------------------------------------------
Hey who’s gonna shine alight?
This could be the first day of my life

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Chega...

Agora chega mesmo. É horrível estar sempre a inventar desculpas para não ser feliz. Se as outras pessoas não são felizes a culpa não é minha. NÃO É MINHA. Eu tenho que compreender isso. Eu quero ser feliz. Aliás todos temos o direito de ser felizes.
Lembro-me de uma frase da Tânia que era mais ao menos isto: se tiveres que ser infeliz que seja porque as coisas entre vocês não tiveram que resultar e não por causa de terceiros. Não podemos continuar a deixar que terceiros se intrometam na nossa vida. Chega de orgulho ferido.
Cabe-nos agora a nós ser felizes.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Match Point


No matter how good life seems…
There is always one thing you can never have.
Between love and lust
Between all or nothing
Between guilt and innocence
There is a point of no return.
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How far would you go? Love. Lust.
Would you risk everything? All. Nothing.
There are no little secrets. Truth. Deception.

Comprar VS Não Comprar

Acho importante definir a minha maneira de ser para ninguém me suscitar nenhumas dúvidas. Eu adoro oferecer/dar porque me sinto bem comigo própria. Acho que no fundo se limita a querer fazer os outros felizes. É claro que eu sabia que o relógio e o edredão iam-te fazer felizes porque tu já o tinhas suscitado antes. Não acho que te tente comprar nem acho que sejas comprável. Ofereci-te porque gosto de te ver feliz e como tua namorada que sou, acho que estas ofertas são pequenas coisas para te fazer feliz. Amo-te e adoro ver-te a sorrir.

Quando namorei com o Zé ele dava-me prendas quase todas as semanas. Não vou dizer que não gostava de ser paparicada, mas mais para o meio do nosso namoro achei aquilo tudo um exagero, e passei a pensar que ele estava a tentar comprar o meu amor. Amor não se compra. Afecto e carinho pode-se comprar mas amor não.

Quanto a ti cada vez sinto mais indiferença. Tens razão mudaste. Já consigo ver a mudança, mas adivinha não foi para melhor…

Perdoo?


Será possível perdoar sem conseguirmos esquecer?

Será que depois de um amigo nos ter magoado nós podemos perdoar sem termos esquecido o que ele nos fez ou disse? Será que a atitude correcta é a que tomámos? Será que devíamos ter voltado a falar novamente?Tinha saudades tuas não posso dizer o contrário mas estou reticente…

Será que continuas a gostar tanto de mim como dizias?

Home, sweet home

Não sei se tinha vontade de sair de casa. Apesar de não ter o meu “canto” e muitas vezes não ter o meu espaço eu sinto-me bem onde estou. Também vivi ali toda a minha vida e já lá vão 24 anos. Será que vou ser capaz de cortar o cordão umbilical com aquela casa e mudar-me definitivamente para uma casa minha?
Com a compra da tua casa eu fiquei entusiasmada para comprar a minha própria casa. A ideia de comprarmos as coisas ao nosso gosto, da cor que entendemos, colocar onde queremos. Não sei explicar bem mas dá um grande sentido de liberdade. Deve ser tão bom podermos entrar na nossa casa e sentir o nosso cheiro nas nossas coisas, o orgulho inerente por tudo aquilo é nosso ser o fruto do nosso trabalho.
A primeira vez que senti uma certa vontade foi quando vi a Susana e o Fred. Uma situação diferente eu sei porque eles iam viver juntos, mas a alegria deles em nos mostrarem a casa, em explicarem onde compraram tudo … foi enternecedor.
Agora ao vermos as mobílias juntos também tenho vontade de ter o meu espaço, de poder dizer lar, doce lar. O meu lar. Mas depois do sonho vem a realidade e temos que tentar perceber como é que podemos pagar a casa, onde é que vamos arranjar dinheiro para tudo, se o banco nos empresta o dinheiro ou não. Depois o sonho acaba por se esmorecer.
Mas ninguém me tira a vontade de ter a minha casa. MY HOME. MY SWEET HOME

quarta-feira, janeiro 18, 2006

...

Sabes que eu ainda acho que vocês vão voltar e que serei eu a juntar-vos. Não sabias pois não?

Orgulho e Preconceito


Ontem fui ver a ante-estreia do filme Orgulho e Preconceito. Não vi a versão anterior mas adorei este filme. Achei extasiante o desespero das mulheres para casar e em constituir família. Parecia quase uma ida ao talho para escolher a melhor carne e voilá temos casamento. Apercebi-me de uma coisa no entanto … caso vivêssemos no século XIX provavelmente a minha mãe (esperemos que não fosse igual à mãe delas) já estaria desesperada em casar-me, ou então teria que ficar obrigatoriamente para tia ou para prima dos meus primos como ontem concluímos, pelo facto de ser filha única. Mas se eu pudesse escolher o meu marido teria que ser o Mr. Collins. Aquele homem não faria nenhuma mulher morrer de tédio por ser uma figurinha tão interessante e tão cómica. Acho que era uma gralha como eu. Um sucesso e molde único. E aqui entre nós ainda bem que o molde se partiu depois dele.

É engraçada a inocência do amor naquele época. Eles não se beijam, não trocam carinhos, não passeiam de mão dada. Eles limitam-se a deixar transparecer as suas emoções de uma forma tão inocente, através da troca de olhares, sorrisos, em que as juras de amor são sinceras. O amor era realmente mais transparente ao ponto de nos levar às nuvens.
Eu saí de lá enamorada pela irreverência de Mr. Darcy e da Lizzie. É estonteante ver aqueles dois constantemente às turras, orgulhosos na sua maneira de ser mas ao mesmo tempo tão infantis na entrega do amor um ao outro. O orgulho de ambos acabou por ser aquilo que os apaixonou. É necessário viver um amor assim. É necessário a entrega sem receios e medos. É necessário sermos mais “infantis” e transparentes na nossa maneira de ser. É necessário olhar daquela forma, sorrir daquela forma, viver intensamente.

Apesar de ser um filme do século XIX numa sociedade tão diferente da nossa em relação aos valores e relacionamentos, acho que ainda nos pode ensinar que o orgulho e o preconceito entre as pessoas de diferentes classes sociais e raças pode ser ultrapassado com a maior das facilidades.

Adorei a leveza de Jane Austen.

Acho que vou tentar ler a sua obra em inglês.

terça-feira, janeiro 17, 2006

As picardias

Será que temos o direito de trair quando a nossa relação não corre bem? Será que não podemos nos envergonhar das nossas acções se justificarmos que o outro não nos deu atenção, fez companhia, nos paparicou? Será que as nossas acções e atitudes podem ser tomadas devido às atitudes dos outros? Será que tudo para nós é justificável porque o outro não se comportou da forma como desejámos?

Tu assustas-me. Às vezes as tuas ideias assustam-me e fazem-me ficar de pé atrás contigo. Não sou a favor que a nossa relação e os nossos sentimentos sejam constantemente postos à prova para provarmos a nós próprios que estamos com A porque não queremos B. Concordo que por vezes esse ser colocado à prova pode fazer com que os nossos sentimentos saiam reforçados e que a pessoa com quem estamos aumente assim o seu “valor”. Mas constantemente? Constantemente já é uma questão de ego. Puramente ego, porque B nos faz sentir como A já não nos faz sentir. Mas porque é que vocês também não vêm ao contrário. Se calhar tu também já não a fazes sentir especial, querida, amada como outrora. As picardias fazem bem ao ego mas podem criar muito mau estar entre as pessoas. Olha para nós. As picardias fizeram com que fossemos em frente sem pensar cuidadosamente nos contras porque prós não tinha nada. Acho que as picardias entre eles já se arrastam à demasiado tempo. E um dia talvez seja tarde de mais para ele e ele acabe por ficar sem A e sem B. E depois? Depois chucha no dedo.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Pensamento

Odiar-se a si mesmo é mais fácil do que se pensa.

Outrora

Eu pensava que eras uma pessoa forte.
Quando te conheci foi uma surpresa total saber que eras assim tão frágil, carente, menino. Não era assim que te imaginava. Eu imaginava-te uma pessoa mais descontraída com a vida, desembaraçada. Não é que me tenhas desiludido, não acredito que seja essa a palavra, até porque é forte de mais. Mas surpreendeste-me. Surpresa é realmente a palavra que melhor define a tua personalidade, carácter, feitio que outrora pensava que eram outros.
És tão meigo, tão querido, tão absorvente nas palavras e toque mas as acções são tantas vezes contrárias. Acho sem dúvida nenhuma que elas te estragaram. A culpa disso até é tua porque aguentaste tanto tempo, tantas coisas. Mas esse teu sentimento de revolta e mágoa estragaram-te. Acho que podias ser melhor. Acho que podias viver melhor. Acho que podias ser mais feliz se o teu passado não te atormentasse.
Acho que só agora reparei que não acredito que sejas feliz comigo. Acho que não ris assim tanto. Talvez eu não te faça feliz. Talvez as nossas diferenças não se complementem.

Tenho tantas dúvidas que isto possa dar certo. Eu quero que dê certo. Mas de certa forma surpreende-me como é que já aturei tanta treta. Eu não sou assim.


Talvez nunca tenha sentido nada assim…

Controvérsias

Só hoje reparei há quanto tempo não escrevo. Não escrevo há tanto tempo que me custa a acreditar. Acho que me cansei de escrever sobre o meu constante mau estar. Sobre o facto de achar que estou sempre a mais na vida de todos.

Em suma: a minha mãe foi internada; fizeste anos; o blog outra vez; as dúvidas outra vez; o convite para a saída; o desconvite; os teus amigos; a minha vergonha etc.

Passou-me tanta coisa pela cabeça quando ela foi internada. Senti-me muito sozinha por não ter ninguém a meu lado. Alguém que fizesse parte da minha vida e conhecesse os meus pais para que o encargo fosse mais fácil. Para meu grande alívio ela saiu rapidamente.

Logo de seguida foram os teus anos. O problema da prenda. O problema de não gostares das mesmas coisas que eu. A muito custo lá tentei encontrar algo que “fosse a tua cara”. No dia seguinte foi os teus anos. Uma dor de cabeça para mim. Estiveste com ela à hora de almoço quando eu queria estar contigo. Ela escreveu aquele poema e não compreendo o seu significado. OK compreendo mas não quero pensar nisso. Depois o pormenor da “alcunha”. Ela faz sempre questão de estar presente na tua vida. E tem o seu direito eu é que mais uma vez tenho que me conformar com a ideia.
Depois foi a saída com os teus amigos. E eu? Pois eu sou uma carta à parte. Desde que não estejamos todos juntos acaba por estar tudo bem. Para ultimar o dia tive a boca da minha mãe. Só coisas boas.

Pouco tempo depois foi o convite para sair com os teus amigos. Um convite que rapidamente deixou de existir porque não foi um convite com sentido. Será que eles são mais importantes que eu? Eu sei que eles fazem parte da tua vida à mais tempo, mas será que por causa disso eu posso ser colocada constantemente em segundo plano? Sou eu que durmo contigo. É contigo que eu partilho a minha vida. Acho que no fundo tudo se resume ao facto de não fazermos parte do mesmo estereotipo. Ou seja, eu gosto da quebra-mar, sou menina da linha, gosto de me vestir bem, não abdico dos saltos altos, tenho as unhas arranjadas e sou mimada. É verdade que não me agrada o facto de não gostarem de mim até porque devem ser das primeiras pessoas que realmente não gostam de mim, mas será que eles têm o direito de me julgarem sem me conhecerem. Têm. Infelizmente sim até porque a primeira impressão é que conta. Mas também acho que não tenho que tentar mudar-lhes a opinião. Não gostam? Azar o deles. Há quem goste…esperemos nós.

Preferia que não me tivesses convidado do que me tivesses desconvidado a seguir. Senti-me tão suja. Senti que tinhas vergonha de mim, da minha maneira de ser, das minhas opiniões, da minha maneira de falar. E fui para casa a chorar depois de me teres deixado e teres ido ter com eles. Não sei como é que me consegui entregar a ti depois de tudo isto. Acho que tentava provar a mim própria que eram coisas da minha cabeça … demasiada importância aos pormenores. Eu sou assim. Eu fico a roer tudo aquilo que sinto até explodir.

Se gostas de mim acho que devias demonstrar isso mais em actos do que em palavras…

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Apática


Estou apática hoje. Simplesmente apática. Ou melhor estupidamente apática.

Não paro de rever a minha vida desde sexta-feira. As emoções, dúvidas, embaraços, tristezas, medos porque passei. Ontem parecia que tudo tinha voltado à normalidade. Uma normalidade estúpida mais uma vez, porque de normal é que não tinha nada. Ela não estava bem e tu levavas sermões atrás de sermões. Quantas vezes é que te passámos a mão pela cabeça? Pois acho que ontem foi outro desses dias. Talvez não devesse ter ido buscar-te mas foi mais forte do que eu.
Quando saíste de ao pé de nós passei a ser EU o tema de conversa delas. Sabes quando elas falam de nós como se nós não estivéssemos presentes? Pois foi assim que elas se comportaram comigo depois de tu teres saído. Eu até comentei que esperava que tu voltasses rápido para passares a ser tu novamente o tema de conversa.
Não sei o que sentes quando elas falam de ti, da tua vida assim … mas a mim só me deixam com mais dúvidas, mais incertezas, mais problemas, mais e mais interrogações. As dúvidas delas ressoam na minha cabeça over and over, como um disco riscado. E sabem que mais não vejo solução à vista.

Têm dúvidas? Juntem-se ao clube. Acho que vou começar a cobrar bilhete para falarem da minha vida…definitivamente é o mais justo.

Amanhã ainda deve ser pior. Tenho medo por ti e por mim. Boa sorte e espero que regresses a casa. :)

E quanto a ti...entrego-te ou não a carta? Só dilemas.

Consciência

É estranho mas só agora me sinto magoada por tudo aquilo que me fizeste sentir, passar. Acho que não tens consciência… definitivamente consciência nenhuma.

Acho que nem eu tinha consciência...

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Cartas de Amor...

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

Álvaro de Campos

Escrevi-te a carta de amor...

Escrevi-te a carta de amor. Não sei se até se pode chamar carta de amor ao texto que escrevi, porque eu não te faço juras de amor nem prometo estarmos juntos para todo o sempre. Para sempre é uma palavra muito distante e com um peso demasiado elevado para as nossas vidas, por isso presumo que apenas te escrevi uma carta a dizer, esclarecer, desabafar o que sinto por ti.
É tanta a insegurança que eu sinto em relação a ti que não sei se a atitude correcta em relação a esta carta não será escondê-la para sempre. Talvez um dia quem saiba ela tenha mais “legitimidade” para ser entregue. Agora não sei.
Aqui fica o testemunho que eu escrevi a carta que tanto queria escrever. As palavras fluíram rapidamente na minha cabeça e depressa foram transportadas para texto. Se será entregue ou não só o tempo o dirá…

quarta-feira, janeiro 04, 2006

I Miss You


To see you when I wake up
Is a gift I didn't think could be real
To know that you feel the same as
I do Is a three-fold utopian dream

You do something to me that I can't explain
So would I be out of line if
I said I miss you?

I see your picture
I smell your skin on the empty pillow next to mine
You have only been gone ten days
But already I'm wasting away
I know I'll see you again
Whether far or soon
But I need you to know that I care
And I miss you

Incubus

terça-feira, janeiro 03, 2006

Amo-te

Porque é que eu não consigo dizer-te eu amo-te? Porque é que me custa tanto dizer estas palavras se são simples palavras que eu sinto neste momento. Apesar de o sentimento não ser reciproco eu não devia ter medo de te dizer aquilo que sinto. Ninguém deve ter medo de dizer a verdade. Apetecia-me gritar que te amo mas não arranjo coragem nem forças para o dizer. Tenho medo da tua reacção. Tenho medo de nunca ser correspondida assim. Tenho medo de me arrepender de dizer essas simples palavras.
É tão mais fácil escrever do que dizer... AMO-TE

Passagem de Ano

A passagem de ano foi algo que nos atormentou por várias semanas. O que iríamos fazer? Com quem íamos passar? Até que decidimos passar separados. Não sabes como me magoou ouvir que íamos passar separados. Eu sei que é só mais uma noite e que acabamos por lhe dar demasiada importância mas eu queria muito ter-te a meu lado naquela noite. Queria muito sentir-te e queria partilhar-te com os meus amigos para que eles percebessem a minha alegria.
Sabes que eu não tinha vontade de ir às compras, nem de arrumar a casa, nem de cozinhar, nem de me arranjar. Porquê? Porque tu não irias estar lá comigo. Porque apesar de tantas pessoas estarem presentes naquela sala, pessoas que eu gosto tanto, eu sentia-me sozinha no meio da multidão.
Adorei ter ouvido no teu telefonema que afinal vinhas, que afinal iríamos passar a meia-noite juntos. Sei que te custou ter tomado essa decisão e também eu pensei tantas vezes se seria a atitude mais correcta. Mas acho que não adiantava pensar mais nisso. Sinceramente acho que não existiam atitudes correctas a tomar. A única atitude possível é assumirmos o nosso namoro e aquilo que sentimos um pelo outro.
Tinha tanto medo daquilo que pudesses sentir quando a visses, mas acho que aquilo que tiver que acontecer, acontecerá e não serei eu nem outra pessoa a impedir. Se tiveres que ficar com ela assim será.
Foi bom poder olhar para ti. Foi bom poder beijar-te. Foi bom poder abraçar-te. Mas tudo tem um senão e eu acabei por conhecer uma faceta tua que me surpreendeu e como pudeste ter percebido não gostei minimamente. Talvez seja a minha faceta de menina mas não gostei.
Obrigada por teres ido e adorava ter compreendido e percebido o que sentiste ao entrares e estares com aquelas pessoas todas, com aquelas pessoas que outrora tinham outro significado.
O meu único medo é que a ames mais do que a mim. Não esta frase não é verdadeira. A frase correcta seria que a ames a ela e que o “gostar” de mim nunca passe a amor.

Feliz Ano Novo Amor. Adorei dizê-lo pessoalmente.

P.S. Tenho medo que se algum dia me passares a amar, seja tarde de mais e eu já não te ame por estar cansada de esperar.