Orgulho e Preconceito
Ontem fui ver a ante-estreia do filme Orgulho e Preconceito. Não vi a versão anterior mas adorei este filme. Achei extasiante o desespero das mulheres para casar e em constituir família. Parecia quase uma ida ao talho para escolher a melhor carne e voilá temos casamento. Apercebi-me de uma coisa no entanto … caso vivêssemos no século XIX provavelmente a minha mãe (esperemos que não fosse igual à mãe delas) já estaria desesperada em casar-me, ou então teria que ficar obrigatoriamente para tia ou para prima dos meus primos como ontem concluímos, pelo facto de ser filha única. Mas se eu pudesse escolher o meu marido teria que ser o Mr. Collins. Aquele homem não faria nenhuma mulher morrer de tédio por ser uma figurinha tão interessante e tão cómica. Acho que era uma gralha como eu. Um sucesso e molde único. E aqui entre nós ainda bem que o molde se partiu depois dele.
É engraçada a inocência do amor naquele época. Eles não se beijam, não trocam carinhos, não passeiam de mão dada. Eles limitam-se a deixar transparecer as suas emoções de uma forma tão inocente, através da troca de olhares, sorrisos, em que as juras de amor são sinceras. O amor era realmente mais transparente ao ponto de nos levar às nuvens.
Eu saí de lá enamorada pela irreverência de Mr. Darcy e da Lizzie. É estonteante ver aqueles dois constantemente às turras, orgulhosos na sua maneira de ser mas ao mesmo tempo tão infantis na entrega do amor um ao outro. O orgulho de ambos acabou por ser aquilo que os apaixonou. É necessário viver um amor assim. É necessário a entrega sem receios e medos. É necessário sermos mais “infantis” e transparentes na nossa maneira de ser. É necessário olhar daquela forma, sorrir daquela forma, viver intensamente.
Apesar de ser um filme do século XIX numa sociedade tão diferente da nossa em relação aos valores e relacionamentos, acho que ainda nos pode ensinar que o orgulho e o preconceito entre as pessoas de diferentes classes sociais e raças pode ser ultrapassado com a maior das facilidades.
Adorei a leveza de Jane Austen.
Acho que vou tentar ler a sua obra em inglês.
É engraçada a inocência do amor naquele época. Eles não se beijam, não trocam carinhos, não passeiam de mão dada. Eles limitam-se a deixar transparecer as suas emoções de uma forma tão inocente, através da troca de olhares, sorrisos, em que as juras de amor são sinceras. O amor era realmente mais transparente ao ponto de nos levar às nuvens.
Eu saí de lá enamorada pela irreverência de Mr. Darcy e da Lizzie. É estonteante ver aqueles dois constantemente às turras, orgulhosos na sua maneira de ser mas ao mesmo tempo tão infantis na entrega do amor um ao outro. O orgulho de ambos acabou por ser aquilo que os apaixonou. É necessário viver um amor assim. É necessário a entrega sem receios e medos. É necessário sermos mais “infantis” e transparentes na nossa maneira de ser. É necessário olhar daquela forma, sorrir daquela forma, viver intensamente.
Apesar de ser um filme do século XIX numa sociedade tão diferente da nossa em relação aos valores e relacionamentos, acho que ainda nos pode ensinar que o orgulho e o preconceito entre as pessoas de diferentes classes sociais e raças pode ser ultrapassado com a maior das facilidades.
Adorei a leveza de Jane Austen.
Acho que vou tentar ler a sua obra em inglês.
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