DESABAFOS & LOUCURAS

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Holde me...

"Please come now I think I'm falling
I'm holding to all I think is safe
It seems I found the road to nowhere
And I'm trying to escape...

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
That maybe six feet
Ain't so far down...

I'm looking down now that it's over
Reflecting on all of my mistakes
I thought I found the road to somewhere...

Sad eyes follow me
But I still believe there's something left for me
So please come stay with me
'Cause I still believe there's something left for you and me
For you and me
For you and me...

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking"

Outra vez não...

Estou outra vez agressiva nas minhas palavras e acções. É estranho mas se eu estava tão bem desde Março, porque é que as minhas acções mudaram novamente.
Eu consegui ver essa minha transformação, então o que é que lhe aconteceu? Porque é que estou a recuar em vez de avançar?

Estou irritada e insegura…como é que eu permiti que isto tudo me afectasse desta forma. Parece que estou a enlouquecer aos poucos … e se estiver mesmo?

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Pensamento

"Cada ser humano é um fim em si próprio. Ninguém está aqui para ser usado como um objecto, cada pessoa está aqui para ser adorada como um rei. Ninguém está aqui para cumprir as expectativas dos outros, cada pessoa está aqui para ser quem é. A sociedade nos dias de hoje quer tudo, menos que sejamos quem somos."
Osho

Só para ti


Em conversa com um amigo ele contou-me que a ex-namorada tinha-lhe dado um peluche no dia dos namorados. Ele ficou completamente de queixo caído mas explicou-me que aquilo não era uma volta, ou seja, ele não queria que fosse uma volta.
Mais tarde disse-me que ela fazia anos para a semana logo tinha que lhe dar um presente. Como mulher que se preze comecei logo a dar-lhe sugestões: mal ela chegue dás-lhe um ramo de flores, de seguida fazem um passeio, vão jantar a um sítio bem romântico, e sem ela estar à espera ofereces-lhe um perfume com um cartão, para ela ficar completamente embasbacada.
Pergunta dele: “Mas tu queres que eu faça isso a ela ou queres que alguém te faça isso a ti? Fiquei pensativa e depois percebi …

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Gostar vs Não Gostar

Porque é que existem pessoas que gostam de nós e outras que não gostam nada?

Há pessoas que no exacto momento em que nos conhecem sentem uma empatia enorme por nós e outros para quem nós somos completamente indiferentes. Eu sei que nem todas as pessoas podem gostar de nós, mas porque é que existem umas que gostam logo e outras não?
No dia em que conhecemos alguém novo as nossas atitudes não são as mesmas para quem nós conhecemos há imenso tempo, estamos mais inibidos porque aquele não é por hábito o nosso “campo”. Mas o que é que faz umas pessoas simpatizarem connosco, ou seja irem com a nossa cara, e outros não. Será que é por terem uma personalidade mais parecida connosco? Os mesmos gostos? Os mesmos defeitos? As mesmas qualidades?

O que é que em nós faz gostar ou desprezar alguém? Será que se todos nós tentássemos conhecer melhor as pessoas de quem não gostamos, não passávamos mais tarde a gostar? Será que se alguém disser que não gosta daquela pessoa isso vai-nos influenciar? E por último será que nos devíamos dar com alguém que à partida sabemos que não gosta de nós?

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Mágoa

Magoou-me muito saber que ela tinha sido convidada para os anos do L e eu não. Eu compreendo que ele não me conheça e que para ele seja igual a minha presença ou não, mas penso que se ele é assim tão teu amigo como tu dizes, no mínimo ele devia ter-te dito que tinha-a convidado e que se tu quisesses podias levar-me.
Magoou-me muito passar mais uma vez ao lado na tua vida. Não é que isto seja uma disputa para ver onde é que eu me encaixo e onde é que ela se encaixa, mas achei desprezível a forma como me “trataram”, como eu passo constantemente ao lado de tudo e de todos.
Sinto-me desrespeitada e odiada. Um ódio que certamente foi alimentado por ti quando comentavas o quanto eu era parvinha, mas neste momento é um ódio que me custa a aceitar e a compreender.
Só me posso lembrar da satisfação que ela provavelmente deve ter tido ao não me ver lá. Ela deve ter pensado que eu ainda não pertencia a esta parte da tua vida que é realmente a mais importante. Não faço parte nem nunca farei. Recordo-me duma conversa que ambas tivemos em que ela perguntou “ mas vocês já saíram todos juntos”, ao qual eu respondi a verdade que não. Foi notório o alivio dela.
O que mais me magoa é não perceber qual é afinal a vossa intenção. Qual é? Expliquem-me? Eu antigamente pensava que vocês só eram um grupo à parte, mas agora penso que estão todos à parte de sentimentos, fidelidade, amizade e mais importante respeito.
Sinto-me desrespeitada, sinto que não tiveste o mesmo respeito que eu tive por ti outrora, sinto que os teus amigos em nada têm a ver com os meus, nem comigo. Sou honesta, genuína, disposta a aceitar os outros, mas neste momento não me sinto disposta a aceitá-los por nada. Detesto-os tanto como eles me detestam a mim, mas é pena que eles não me sejam tão indiferentes como eu sou para eles.
Custa-me ser colocada à parte, de lado por juízos que fazem sem verdadeiramente me conhecerem. Magoa-me tanto sentir que tens vergonha de mim, que tens vergonha de me misturar com os outros. Em parte a culpa de tudo isto é tua. Foste tu que não nos quiseste misturar, foste tu que tiveste vergonha de mim, foste tu que não lhes explicaste qual era o meu papel na tua vida. Foste tu e só tu…

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Não digas ... Peço-te

Não digas mais que me amas
Não digas o que não queres dizer nem sentir…
Peço-te que não me enganes.


"the pictures have all been washed in black, tattooed everything"

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Luto

Estou de luto. Não consigo deixar de estar de luto pelo teu sofrimento, pelo vosso sofrimento. Queria ajudar-te, ajudar-vos e não sei como. Queria ajudar-me e não sei como. Queria tanto que acho que não vou realizar nada. Magoa-me ver-te assim.

Sê forte … por favor.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Medo...

As minhas dúvidas surgiram novamente. Tenho medo de estar a ser enganada e não ter lucidez para perceber a verdade que pode estar mesmo à frente dos meus olhos. Não quero ser enganada nem enganar-me. Quero ter forças para ver sempre a verdade pelos meus próprios olhos sem necessitar de mais ninguém para me acordar...

Culpa

A culpa também foi nossa. Sinto o coração angustiado por sentir que a culpa também é nossa. Eu sei que ele é que é nosso amigo, mas e ela? Ela passou a ser nossa amiga também quando entrou nas nossas vidas. Porque é que não a avisámos que ela se estava a entregar demasiado quando sentíamos/víamos que o sentimento não era recíproco.
Sinto-me culpada e sem saber o que fazer neste momento. Apetece-me gritar contigo por a teres enganado tanto tempo. Mas acho que a culpa não é tua. A culpa é da necessidade que todos nós temos de amar e ser amados. Talvez tu tenhas tentado amá-la e não tenhas conseguido. Podia ter acontecido com qualquer um de nós … mas foi com ela.

The end...

Hoje ao chegar ao trabalho dei uma volta pelos fotologs e de seguida pelos blogs. Foi com muita pena que li o teu blog M. Ao ler aquelas palavras compreendi que o vosso namoro acabou não por uma decisão tua mas sim porque ele quis. Tu não sabes mas às vezes em conversas entre nós, costumávamos comentar que tu gostavas muito mais dele do que ele de ti. E depois? Qual é o problema de gostar mais de uma pessoa do que ela gosta de nós? Acho que realmente não há problema nenhum. Mas será que tu vias que ele significava muito mais para ti do que tu para ele? Será que só quem vê de fora é que consegue ter essa percepção?
Não te sintas abandonada porque os teus relacionamentos não resultam. Pensa que ele foi sincero e honesto e tomou a atitude mais certa. Não desistas da felicidade nem deixes de lutar para seres feliz.
Para mim a frase que mais me chocou foi “tudo acaba de um momento para o outro”. Não deixas de ter razão mas será que tu já não vias o seu fim? Será que era assim tão imperceptível?
Queria muito apoiar-te e dizer-te para não desistires. Não desistas de amar nem de ser muito feliz. Estamos cá para ti.
Afinal nem todos os relacionamentos acabam devido a brigas, ciúmes, arrufos … o teu simplesmente limitou-se a acabar.

O mais irónico é que a semana passada li um artigo que dizia “os meses que é proibido acabar o namoro”. Sim, afinal existem meses para acabar o namoro. Ou seja não interessa deixar de gostar da outra pessoa, pois o importante é não acabar em Dezembro (ela acabou contigo no dia 24/12, uma insensível pelos vistos), no mês em que se faz anos e em Fevereiro devido ao dia de namorados. Acho que ele não leu o artigo e ainda bem porque é uma parvoíce esperar pelo mês certo.

Sê feliz … um dia de cada vez.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Voltei...

Ontem voltei para a natação. Depois de me ter passado o nervoso miudinho por ter estado afastada durante o mês de Janeiro, ontem voltei em força.
Adorei o momento em que entrei dentro de água e dei as primeiras braçadas. Foi extasiante poder nadar outra vez e sentir novamente a rotina de vestir o fato de banho, preparar o saco e caminhar até à natação. Engraçado foi o facto de me ter esquecido de algumas coisas e de ter destruído completamente o meu cartão da natação. A única coisa que resistiu foi mesmo a minha foto, pois tudo o resto ficou esbatido. Foi um óptimo começo e é engraçado como apesar de sair de lá tão cansada ainda me sinto mais restabelecida como se tivesse sido inundada por uma nova energia.
Estou contente por ter voltado e adorei poder voltar a nadar. Nada de desistir agora. Fica aqui a promessa. :)

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Sabias?


Sabes que eu às vezes acho que o amor que sentimos um pelo outro é capaz de ultrapassar todas as barreiras. Espero que o nosso amor cresça de tal modo que seja impossível seguir o seu rasto e muito menos ver o seu fim. Amo-te. :)

Um rumo...

Compreendo que ao tomarmos um caminho/uma decisão não podemos estar constantemente a comparar com o que tínhamos outrora. Se decidimos seguir em frente temos que enfrentar os nossos medos e receios. Mas porque é que mesmo com receio de enfrentamos o dia-a-dia, ele não corre/não segue como tem que ser, como nós queremos? Eu sei que as coisas se limitam a seguir o rumo que têm de seguir, mas porque é que nada pode ser como nós queremos? Temos que andar constantemente às cabeçadas?

Grito

Os meus dias têm sido difíceis. Muito trabalho e os dois dias de fim-de-semana não chegam para nada. Ao final do dia gostava imenso de ir para minha casa e não para casa dos papás e tomar um banho e deitar-me logo de seguida, e ficar a comer porcarias enquanto via um filme lamechas na cama.
E a natação? Pois espero encontrar coragem para me inscrever. Tenho que esquecer o frio e pensar no prazer que a natação me proporciona.
Há dias em que é difícil estar sociável. E até quando? Bem talvez os próximos dois meses.

Haja paciência… Espero que o bom humor regresse.