Uma foto...
Não pensava em ti há mais de sete anos. Sete anos é muito tempo: mais de 2500 dias e 26 mil horas, muitas experiências, muitas tristezas, muitas alegrias. Deixei de pensar em ti quando rasguei as tuas cartas, quando decidi colocar tudo para trás, porque queria viver o presente e achava que olhar constantemente para o passado faria com que eu não avançasse apenas regredisse. Arrependi-me de deitar fora tudo o que era teu, apesar de na altura pensar que seria a atitude mais correcta, hoje arrependo-me. Acho que queria voltar a ler as tuas cartas, os teus postais, reconhecer a tua escrita, queria continuar a receber os teus telefonemas em que falávamos de tudo. No fundo acho que queria saber como estás … se não tivesse apagado o teu número teria-te telefonado, acho que teria tido coragem para pegar no telefone e marcado todos aqueles números e dir-te-ia olá sou eu. Será que reconhecias o sou eu, talvez fosse presunção minha … seria de certeza pois já me deves ter esquecido. Espero que estejas bem porque tu mereces toda a felicidade que alguém seja capaz de alcançar.
Muitas vezes esperava encontrar-te no meio da multidão e os nossos olhares diriam tudo e um abraço definiria todas as incertezas. Tinha esperanças que nos encontrássemos do nada como nos encontrámos quando nos conhecemos pela primeira vez.
Sei que a tua mana já não deve estar entre nós … nela pensava muitas vezes, na alegria inocente dela, no sorriso dela quando nos via juntos, na forma como ela me chamava dó. Não a consigo recordar com tristeza porque sei que ela iria querer ver-me a sorrir sempre. Talvez ela possa unir os nossos caminhos para nos encontrarmos mais uma vez.
Desses momentos tenho muitas saudades, dos passeios de madrugada, das conversas, dos cachorros de madrugada, das saídas pela janela, das gargalhadas, da forma como dizias toda a verdade nem que o Mundo desabasse. Descobri que tenho saudades de ti, daquele Verão, daquele sol, dos banhos no rio, dos passeios pela noite dentro…
Passaram mais de sete anos então porquê isto? Isto tudo porque encontrei uma foto tua, aquela da dedicatória em que tinhas um desejo… e em resposta a ele te digo que não te esqueci pelo que me ensinaste, pela verdade dos momentos, pelo valor que as pessoas devem ter, pelo que passámos, pelo que amadureci e pelo respeito que tiveste por mim. Fica aqui expresso um agradecimento por me ensinares a enfrentar um fantasma que sei que consegui vencer. Sou mais feliz agora por te ter conhecido…
O que uma foto faz…
Muitas vezes esperava encontrar-te no meio da multidão e os nossos olhares diriam tudo e um abraço definiria todas as incertezas. Tinha esperanças que nos encontrássemos do nada como nos encontrámos quando nos conhecemos pela primeira vez.
Sei que a tua mana já não deve estar entre nós … nela pensava muitas vezes, na alegria inocente dela, no sorriso dela quando nos via juntos, na forma como ela me chamava dó. Não a consigo recordar com tristeza porque sei que ela iria querer ver-me a sorrir sempre. Talvez ela possa unir os nossos caminhos para nos encontrarmos mais uma vez.
Desses momentos tenho muitas saudades, dos passeios de madrugada, das conversas, dos cachorros de madrugada, das saídas pela janela, das gargalhadas, da forma como dizias toda a verdade nem que o Mundo desabasse. Descobri que tenho saudades de ti, daquele Verão, daquele sol, dos banhos no rio, dos passeios pela noite dentro…
Passaram mais de sete anos então porquê isto? Isto tudo porque encontrei uma foto tua, aquela da dedicatória em que tinhas um desejo… e em resposta a ele te digo que não te esqueci pelo que me ensinaste, pela verdade dos momentos, pelo valor que as pessoas devem ter, pelo que passámos, pelo que amadureci e pelo respeito que tiveste por mim. Fica aqui expresso um agradecimento por me ensinares a enfrentar um fantasma que sei que consegui vencer. Sou mais feliz agora por te ter conhecido…
O que uma foto faz…
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